COMITE PARAOLIMPICO AFRICANO

Leonel da Rocha Pinto, presidente do Comité Paralímpico Africano (CPA), apelou ontem ao Executivo para a assinatura da aprovação da convenção sobre os direitos das pessoas portadoras de deficiências. 
“Seria óptimo que antes do mês de Maio o Executivo ratificasse a convenção, porque é um instrumento necessário para o trabalho do Comité Paralímpico Africano. Vamos trabalhar e cumprir o que foi recomendado pelas Nações Unidas”, destacou o dirigente do CPA. 
Para Leonel da Rocha Pinto, a comissão do Comité Paralímpico Internacional (IPC) considerou que apenas alguns hotéis de Luanda possuem condições para albergar a Assembleia Geral e a Conferência sobre o Desporto Paralímpico, devido aos acessos e transportes.
“O IPC fez o levantamento e encontrou as dificuldades, porque nem todos os hotéis estão em condições para a albergar a conferência. Com este documento, podíamos pressionar junto dos hotéis para a criação das condições, porque sem este instrumento fica difícil exigir”, esclareceu o presidente do CPA. Angola alberga a sede do Comité Paralímpico Africano, que no mês de Maio realiza uma Assembleia Geral e a Conferência sobre o Desporto Paralímpico, onde vão estar algumas pelo menos 300 pessoas entre elas algumas são portadoras de deficiência.   
Angola integra a lista de 14 países do mundo, incluindo sete africanos, que ainda não ratificaram o convénio sobre os direitos das pessoas portadoras de deficiências. Convenção é um tratado internacional que estrutura os direitos das pessoas portadoras de deficiência.    
A sede do CPA funciona provisoriamente no Complexo da Cidadela, em Luanda, onde em breve são inauguradas as instalações do órgão africano.